quinta-feira, 1 de maio de 2008

Matemática

minha vida é vaga,
a cabeça é vazia, instintiva, inconseqüente.
invento conceitos que justifiquem a falta de apego a qualquer ideologia por melhor que pareça para o bem comum. mas me justifico. busco aceitação. não sei se tenho direito a isso mas busco.
me sinto como um fruto de auto-repressão, e constumo dizer isso àqueles de meu convívio.
nossa, como sou vazio!
como minha vida é vaga!
como vaso pelas dobras das pessoas que amo com extrema facilidade quando elas me percebem como um cheiro ruim, ou uma mancha de tinta que sobrou do primoroso quadro que pintam com seus dias cheios de cores. sinto vontade de ser expulso. talvez agora eu esteja sendo sincero. por muitas vezes peço para ser com um gesto ou uma palavra que possa ser mal interpretada, de propósito. diria até que elas gostam de mim, o porquê eu não sei, pois fingem que não ouviram ou que estão se dando um tempo para entender quando na verdade estão me dando a deixa para que eu me corrija. e tenho o hábito de me corrigir. quantas vezes peço desculpas em um dia?
talvez eu devesse contar.

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