quinta-feira, 1 de maio de 2008

Cristo

depois de um pico emocional positivo, promissor e tão revelador como foi...
depois de um declínio tão bruto, forçado e, ouso, injusto, estou de volta à constância dos Amores.
o Amor gigante, que é dividido por todas as pessoas com as quais convivo, por igual (na mesma intensidade, moldado apenas pelas características de cada pessoa e relação) emerge trôpego e desfigurado pela paixão. confundo os tipos de receptividade, as intenções por trás dos gestos e palavras e a minha própria permanência em determinado estado. persisto na idéia de me manter equilibrado acima de tudo, mesmo sabendo que os acontecimentos sempre conspiram a favor disso, e esse hábito me coloca em queda-livre numa média aproximada de três vezes por semana.
comigo é sempre assim.
o que era paixão explode num rompante de cólera causado por atos consecutivos de inconseqüência e apego desmedido meus. depois, como ocorre com qualquer acontecimento tempestuoso, afrouxam-se se nós. sendo bréga, diria que o mar que chamo de Amor toma conta e afaga minha relutante consciência.
é por isso que confundo as pessoas. a paixão torna as cores vívidas, ilumina o alvo, já o Amor nivela as nuances até o monótono monocromo cotidiano.

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