quinta-feira, 1 de maio de 2008

Abismo De Bolso

Cansado dos dramalhões edipianos, do revira-escrotum da solidão com suas lágrimas insistentes nos violinos e violoncelos dos finais felizes. É desse tipo de espelho opaco que cansei. As sugestões não são das boas por serem abismadas no sentido mais acoplado que se pode arranjar pra esse tipo de entretenimento.

Abismo de bolso:

A música que te mata, o filme que te arranca lascas e o pânico vazio de se estar protagonizando algo do qual não se é a terceira pessoa que me é suprimido. Como era bom chorar as agruras dos meus compositores preferidos e querer morrer como alguns deles.

Mas agora cansei da fuga constante. Não me vejo mais com saco pra isso. Tenho mais o que fazer além de choramingar coisas alheias. Quero intervir na minha instalação e performatizar o genuíno.

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