Operas como um remédio amargo
quando próxima às minhas têmporas
suspiras a culpa e as saudades.
Resisto querendo ser aberto,
contra qualquer ato contido,
tolir tais impulsos é um erro.
Refiro-me ao vazio que é teu,
quando a mim preenches
transbordando-me em bis.
O que não vês é ausente,
ao que te toca há repulsa
e o que sentes não é de mim.
A demora é rápida
quando aguardar é ato
prenho de sinceridade.
Nenhum comentário:
Postar um comentário